segunda-feira, outubro 30, 2006

Capitulo1.2

Passou a segurança, comprou o jornal e sentou-se à espera que a ordem para embarque chega-se. Duas horas e vinte minutos é por norma o tempo que demora o voo Porto-Londres, mas devido às condições climatéricas seriam cerca de 0h30 quando aterrou em Londres, ou seja, com uma hora de atraso. Até era bom, pois dessa forma passava o tempo mais rápido. A viagem correu bem. Era uma viagem há qual já estava habituado e até rotinado. Em Londres já sabia quais os locais do aeroporto que eram bons para descansar, ou para conversar com desconhecidos, os locais para ficar no silêncio, ou então ser incomodado pelos alarmes das lojas que disparavam constantemente e parecia que nunca mais se calavam, ou os ruídos dos funcionários de limpeza. A noite foi bem passada. Pouco, ou nenhum sono, e dormir nada. Mas 4 horas passam rápido e entretanto já estava a fazer outro check-in. Passar o tempo no aeroporto é fácil. Enquanto estamos à espera vamos observando as pessoas e imaginar para onde irão elas. Será que vão para a neve ou para o sol? Será que ficam em hotéis ou pousadas? Será a primeira vez que viajam ou não? Também é bastante engraçado tentar adivinhar de onde serão. Alguns são fáceis de identificar, como os Italianos com as suas suíças e os seus chapéus, os espanhóis com os seus piercings, os alemães de calças justas e cristas coloridas na cabeça, os Nórdicos com os seus cabelos loiros e olhos azuis. Engraçado é que os portugueses passam bem despercebidos no meio de tanta gente. Acho que não existe nenhuma característica física que as pessoas olhem e digam “lá vai um português”. Mas lá ia eu. Novo embarque e cerca de 2h depois já estava a sobrevoar Pisa. A cidade vista do céu parecia pequena, o que era bom pois não queria perder muito tempo. Florença esperava e tinha muito para ver lá. O aeroporto era um típico aeroporto de uma pequena cidade, ou seja, pequeno, simples e eficaz. Pegou na sua mala, dirigiu-se ao balcão de informações. O rapaz que o atendeu parecia um estudante que estava a estagiar. De inglês razoável, mas não bom. Era isto que Leonardo estranhava, pois se é um local turístico, onde se tem que dar informações a turistas, por que razão não eram aqueles italianos bons a inglês? Lá conseguiu a informação pretendida, como chegar ao centro da cidade, pois ele tinha apenas um objectivo ver a famosa Torre de Pisa.
(a foto é a vista do avião sobre a parte costeira de Pisa)

terça-feira, outubro 24, 2006

Capitulo 1.1 Roma-amoR

O check-in correu sem problemas como seria de esperar. Para alguém que viaja existem sempre alguns dados a ter em atenção, e Leonardo sabia a maioria deles, outros iria ficar a conhecer nesta viagem. Um deles era o peso da bagagem. Uma mala com 15kg e uma mochila para levar consigo era o ideal. Mas a sua bagagem era mais do que isso. Sobre os ombros não carregava apenas o peso das duas mochilas com a roupa e o saco cama. Carregava também esperança, ambição, vontade de conhecer, vontade de cumprir um dos seus sonhos e visitar locais com que sempre sonhou. Levava também dentro de si a vontade de mudar, de ganhar coragem para fazer algo diferente, ou encontrar uma luz que o orienta-se para o futuro e lhe abrisse novas portas. Tinha a vontade de encontrar algo que sentia, mas não sabia explicar, pelo menos até aquela altura.
Despediu-se do seu amigo, e estas despedidas às vezes custavam a Leonardo. Não porque sentisse falta do que deixava, pois não ser dependente de um lugar ou de algumas pessoas era o seu objectivo por mais que gostasse delas, mas sim porque sentia que quem ficava estava preso a algo. Essas amarras que muitas vezes prendem as pessoas podem ser muito diferentes: uma pessoa, um emprego, um carro para pagar, uma família à qual nos habituamos e não temos coragem de deixar, entre muitas outras coisas. Cada pessoa terá as suas razões e os seus motivos para estar num lugar. Leonardo dizia que “Um homem não está onde mora, mas sim onde ama” e para si, isto fazia todo o significado, pois era o amor e a aventura que o moviam e que ele procurava constantemente. Tomar café com o amigo e fazer umas previsões do que iria ser aquela viagem foram as ultimas coisas que ele fez antes de se despedir e passar a segurança em direcção à porta de embarque. Já não havia volta atrás, e daqui para a frente estava por sua conta e risco. Existe sempre um momento marcante que indica o início de uma situação ou evento, algo que nos fica na memória como por exemplo o primeiro beijo numa relação de dois jovens que começam a namorar. Ele sabia que este era o seu momento, este era “sininho” que marcava o início da sua aventura.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Capítulo 1.0


Eram 19h30, e já se fazia tarde. Leonardo tinha apenas 45 minutos para chegar ao aeroporto, e numa 3ª feira ao fim da tarde não era normal haver trânsito, mas a chuva que caía deixava-o um pouco preocupado. Nunca tinha chegado atrasado a um check-in, mas desta vez sabia que ia ser mesmo à justa. Como tinha previsto apanhou algum tráfego na estrada e chegou por momentos a pensar que secalhar devia ter saído mais cedo de casa, mas nunca desesperou, pois estava confiante que tudo iria correr bem. A sua estrelinha da sorte nunca o tinha abandonado, não iria ser hoje com certeza, não desta vez. Quando chegou ao aeroporto inspirou fundo e logo de seguida suspirou de alívio. Tinha chegado a tempo.
Ia começar uma nova aventura. Era a primeira vez que viajava sozinho, e não tinha tido tempo para preparar a viagem como devia ser. Não se sentia mal por esse motivo, apenas sentia um pouco de desconforto que não sabia bem explicar o que significava essa sensação. Não sentia saudades, e sabia que não iria sentir falta de nada, afinal de contas era apenas uma semana, nada que já não tivesse experimentado anteriormente. Viajar sozinho não é uma opção fácil, e é até um pouco difícil de explicar aos outros o que move alguém a viajar sozinho, mas Leonardo não se sentia mal por isso. Não se importa de ser julgado. “ Não tenho a certeza de estar a fazer a escolha correcta, mas tenho a certeza de estar a fazer a minha vontade”. Este era o seu lema, e era mesmo isso que ele ia fazer desta vez. Sozinho, mas nunca só. Ia começar mais uma aventura, mais uma viagem….

terça-feira, outubro 17, 2006

Em Roma... sê Romano!!!


Pois bem.. estou de volta! Foi uma semana de férias (embora viesse mais cansado do que quando fui), em que concretizei um dos meus sonhos, e vi 3 locais que faziam parte dos
meus planos ver na vida! Coliseu de Roma, Capela Sistina, e Praça de S.Pedro. O meu espanto foi que, para alem destes locais vi mais 15/20.. e adorei todos de igual forma. Museu Ufizzi em Florença, Torre de Pisa, Ponte Vecchio, uma igreija em Florença absolutamente fenomenal, Forum Romano, Museu Vaticano, e muitas mais coisas... Foi e é absolutamente fantástico.
Prometo que nos proximos dias vou colocar mais fotos, e vou contar a história da viagem, como ela foi... aliás, vou dar 2 opções e voces vão escolher (nem k seja só uma pessoa que vote):
Vou escrever tipo um livro, em que todos os dias (ou quase todos) vou ostar um capitulo dessa história aki.. a questão é: Querem que eu descreva exactamente como foi, u querem que conte uma história paralela em que conto o como foi a viagem exactamente e acrescento um pouco de encanto e conto um romance na viagem?????
(tipo um romance ficticio, baseado em factos veridicos, pelo menos alguns lol)
Fico á espera de votações lol. Entrretanto fica aqui umas fotos que tirei, só para terem uma ideia da beleza e encanto que é Itália!
ah, para quem já leu o "Anjos e Demónios" de Dan Brown este é o famoso Oblisco de Bernini em homenagem ao elemento VENTO! Tambem tenho o monumento em Homenagem à AGUA, a Fontana de Trevi.


FOTOS REMOVIDAS