terça-feira, agosto 25, 2015

Para onde aponta o teu foco?

Manter o foco nas coisas boas da vida torna a vida melhor!

Ao leres esta primeira frase, tiveste duas opções. Pensar:

1- "Realmente é verdade. Se eu pensar nas coisas boas e não ocupar a mente com as outras (más) sem ser o estritamente necessário para resolver essas situações, a vida vai parecer e ser melhor!"

2- "Pois sim. Eu que ganho uma porcaria, e tenho uma vida de escravo sem tempo para fazer o que quero, tenho um tempo para pensar nas coisas boas... É porque tenho!"

Conseguiste perceber a diferença? Ao ler, já tinhas o foco direccionado para um perspectiva Boa ou Má da tua vida.
Se pensaste claramente na primeira opção, acho que estás no bom caminho, continua assim.
Se por acaso foi a segunda opção, tenta procurar um pouco mais de informação sobre isto (posso facultar alguma e recomendar alguma leitura que fui recolhendo nas ultimas semanas).

Há umas semanas vi e ouvi uma sessão do Pedro Vieira onde ele abordava este facto. Ele referia que temos Filtros que nos permitem ver a vida de diferentes perspectivas e que somos atraídos para eles.
Essa sessão fez-me pensar e melhorar a minha perspectiva de "focar" as coisas.
A mim ocorreu-me um exemplo para explicar o que é o foco: Quando vamos comprar um carro pensamos num modelo e cor que gostamos. Parece que poucos tem um carro daqueles... Mas quando o compramos as ruas ficam "inundadas" de carros iguais (Eu raramente via um Jetta...até ter um).

Isto do Foco e dos Filtros parece tão complexo, como parece simples. E é essa complexidade e ao mesmo tempo simplicidade que nos baralha - a mim baralhou.
Basta mudar os filtros e foco e a vida melhora? Sim, sem duvida que a tua perspectiva da vida e a facilidade de encontrares as soluções que procuras vão melhorar imenso.
Pensares que queres ganhar mais dinheiro não te vai fazer ter mais dinheiro. Mas mudar o pensamento de "Eu ganho tão mal" para "O que é que eu sou bom a fazer para conseguir melhorar a minha vida?", isso sim, vai fazer-te ganhar mais dinheiro.

Agora é transportar isto para o objectivo do ginásio, das amizades, do que queiras.

É fácil dizer?! Agora que entendi, é mesmo! Porque sim, também eu me senti perdido e parecia tudo tão difícil e distante quando me disseram isto pela primeira vez.

Ainda estou a construir o meu caminho, a perceber onde quero colocar o meu foco, e mudar os meus filtros... E se estou a partilhar esta experiência aqui, é porque isto é o meu passaporte e este é sem dúvida um grande carimbo na minha vida.

Quem me conhece sabe que sempre fui muito positivo e pensamento positivo... Agora imaginem isto amplificado :)

E vocês, tem o foco nas coisas boas ou... nas coisas muito boas?? ;)

segunda-feira, agosto 24, 2015

A responsabilidade das nossas vontades

De quando em vez lá me lembro de rever a minha lista de objectivos e ganho uma nova força para concretizar aqueles que estão em suspenso.

Não me refiro aos "pequeninos" - ver o por do sol a beber uma cerveja e comer tremoços - nem aos "gigantes" - ser pai - mas sim aos objectivos que implicam uma planificação e um trabalho diário - aprender uma língua nova.

Como acontece em tudo na vida, umas vezes sentimo-nos mais confiantes, mais entusiasmados, mais incentivados e outras vezes sentimos o oposto.
Com o tempo aprendi que colocava essa força na mãos dos outros. Precisava de um feedback frequente para manter "o plano a decorrer" - este é (mais) um defeito que encontrei na minha maneira de encarar algumas coisas.

A tranquilidade que tenho hoje permitiu-me perceber que essa é uma responsabilidade minha e não dos outros. Quando transmitia essa "responsabilidade" para as pessoas que me rodeiam ficava dependente do que elas achavam bem ou mal e esquecia-me do que eu na realidade queria.
Além disso  - e como um erro leva ao outro - exponha-me demasiado o que me fazia ficar ainda mais "frágil" à influência da opinião dos outros na minha vida.

Ao depender do feedback de outros para ter "força" para a vida que era minha, colocava-me numa situação ainda mais complexa. Uma acção minha levava a interpretações e feedback's diferentes com que eu acabava por não saber lidar por querer agradar a "gregos e troianos". Exemplo: Vou viver com a minha namorada. Uns amigos dizem "É muito cedo, devias esperar mais tempo" e outros "Fazes bem, tens que aproveitar a vida".
Se eu procuro a aceitação dos outros vou ficar dividido e a minha opção iria sempre parecer que podia não ser a correcta. Quem é que quer uma vida assim?! Ninguém!

Mais uma vez repito que "Os outros não tem culpa nenhuma, eu é que me colocava nessa posição".

Colocar a responsabilidade em mim mesmo não implica deixar de pedir opiniões quando julgamos ser necessário, mas há que saber fazer a pergunta (não te preocupes namorada que não tive duvidas nenhumas em relação a isto)
É diferente perguntar:
- Vou viver com a minha namorada, que conselho tens para me dar?
ao invês de:
- Achas que devo ir viver com a minha namorada?

Na primeira forma, já assumimos o que queremos e damos menos opções para ser influenciados ou deixar que decidam por nós. Na segunda, o que os outros acharem seria aquilo que nos iria parecer o certo. Mas nesta segunda se perguntamos a 3 ou 4 pessoas e as opiniões são todas distintas umas das outras... ficamos ainda pior do que no inicio, certo?

Este é apenas um exemplo, mas em quantas situações da vida nos deparamos com situações de "pedir opiniões" e ficamos influências pelo que os outros nos dizer, e não fazemos o que realmente nos apetecia fazer?
Pedir um aumento, fazer uma viagem, mudar o corte de cabelo, vestir de determinada forma...etc.

Hoje assumo a responsabilidade das minhas vontades. E aprendi a aceitar a decisão dos outros sem os julgar ou pensar que "estão a fazer mal". É nessa responsabilidade que apenas depende de mim que vou buscar as forças que preciso para cumprir os objectivos que defini e não ao feedback que recebo dos outros como acontecia no passado.
Ouço as opiniões, mas não quer dizer que as siga.

E sou feliz assim!


terça-feira, agosto 18, 2015

O meu Mundo é o teu também?

Quantas vezes olhamos para a pessoa ao lado e perguntamos: "Oh meu/minha menin@ em que mundo é que vives?"

Pois, a verdade é que cada um de nós tem mesmo o seu próprio "Mundo".

Convivo com diferentes pessoas em diferentes Territórios, seja eles o dos Amigos, do Trabalho, das Corridas e Desporto, etc (isto dito assim parece zonas de Guerrilha, mas nada disso).

Mas apesar de estar com eles no mesmo contexto não quer dizer que eles tenham que entender o meu "Mundo" e as minhas motivações, assim como eu não tenho, e muitas das vezes não entendo o deles.

Existe quem queira ser sempre o melhor do grupo a fazer as coisas, quem queira mais dinheiro e quem queira chegar em primeiro lugar. Mas existe também aqueles que querem apenas sentir-se recompensados (não monetariamente), os que querem apenas participar e os que querem partilhar sorrisos e experiências em conjunto.
O que me move a mim, não tem que os mover a eles. Eu sigo os caminhos do "meu Mundo", e eles seguem os deles. Porventura podemos acabar por nos cruzar e até fazer partes do caminho juntos. Mesmo Território, mas... Mundos diferentes.

Vou partilhar convosco uma parte passada da minha vida:
Sempre fui um livro aberto, partilhava o meu Mundo. Posso dizer-vos que à distância consegui perceber que isso... não foi uma boa opção.
Não posso culpar ninguém por isso. Fui eu que tracei esse caminho. Mas devia ter fechado mais o acesso a algumas partes da minha vida, mas na altura parecia-me certo e posso até dizer que em certos momentos sentia essa necessidade - falha minha!
(ao escrever isto consigo identificar algumas lacunas que consegui ir resolvendo na minha personalidade)
Adiante.

Hoje em dia limito-me a aceitar os outros e os seus Mundos como eles são. Se gosto de todos? Estaria a ser falso ao dizer que sim, Mas também não tenho que gostar, basta aceitar.
Aumentando a escala, podemos ver isto como o Universo. Eu fico na minha Galáxia, com as minhas estrelas e outros Mundos que me são mais próximos... Eles ficam na deles.
Sinto que o meu Mundo pertence a outros também, e eu partilho o deles. Isso faz-me feliz!


E vocês, sentem-se num Mundo à parte ou bem enquadrados?

Abreijos Planetários!


sexta-feira, agosto 14, 2015

A vida muda... e isso é bom.

Carta aberta aos meus amigos (e leitores do blog),

Todos nós em algum momento da nossa vida já paramos para perguntar: "O que é que eu quero para a minha vida?".
Por norma essa pergunta surge em duas situações: Quando nos sentimos mal, ou Quando nos sentimos bem.
A maior parte das vezes, e assim foi comigo, é quando nos sentimos mal... Temos problemas no trabalho, temos um desgosto amoroso, um problema familiar, ou alguém muito próximo tem um "azar do caraças" e pensamos - E se fosse comigo?

Desta vez... Bem, desta vez é diferente. É porque me sinto bem!

Até fiz um paragrafo para dar a real importância à frase e ao sentimento.... É porque me sinto bem!
Nos últimos anos - engraçado como os dias se transformam em meses e de repente em anos - sofri várias transformações internas, e vá, externas também.
Não foi só a minha barba que cresceu, que infelizmente não consigo deixar as unhas crescer. Foram também as minhas convicções que cresceram, a minha vontade de fazer vale e dar a minha opinião (working on that), a capacidade de perceber que "ninguém me vai fazer sentir bem, se eu não me sentir bem comigo mesmo". Bla, bla, bla dizem vocês - Tomada de consciência digo eu.

Eliminei  (acho que é uma palavra forte, mas tem que ser usada) algumas pessoas do meu circulo de amigos mais próximo. Faziam-me mal. Não era Bullying, mas quase. O pior disso?? Eu deixava e não me importava/percebia essa realidade. Tomei consciência como referi antes e Voilá... Delete.

Outras foram afastadas de uma forma natural. Sem rancores. Sem problemas por resolver. Apenas porque a vida separou os caminhos e disse:  - Os vossos caminhos não se cruzam.

Existe também aqueles amigos, que não o deixaram de ser, mas por várias razões - foram pais, foram morar para mais longe, mudaram de emprego, etc.

Das pessoas que ficaram e entraram não vou falar aqui. Elas estão presentes de uma forma ou outra. Muitas delas ainda se estão a adaptar a mim. É estranho sentirem que "tenho algo que não tinham antes". Muitas ainda estão a apalpar o terreno. Eu entendo isso. É complicado acreditar que um politico está a dizer a verdade? Sim é!
É igualmente complicado ver uma pessoa que não impunha o seu EU a fazer isso - claro que isto é uma coisa progressiva, não exijam tudo de mim de uma vez.
Procuram uma razão para eu agora fazer isso... "Pode ser disto, pode ser daquilo..." - não me dizem, mas sinto (nós todos sabemos quando os outros pensam mas não nos dizem certas coisas).

Não me vou justificar e muito menos desculpar mas se me perguntarem: "Então e mudaste porque?" a resposta só pode ser: "Foram as experiências da minha vida que me transformaram!"
Se é verdade que tinha uma opinião sobre algumas coisas e hoje não é bem assim?! Sim, claro que sim. A isso chama-se aprendizagem e como se diz: Nunca é tarde para aprender!

Além disso, foram vocês que me mudaram também. Sim, se pensarem bem, quantas vezes me disseram: "Tu devias fazer valer a tua opinião. Tu não devias deixar passar isso. Tu não podes ser assim" - Verdad?, Sí verdad! 
E não digo isto apenas no mau sentido. Digo isto também no bom. Nos elogios que fazem e nas capacidades que identificam em mim.

Ninguém tem que gostar de mim. Apenas aceitam esse facto ou não, sendo que o facto sou eu!
Eu faço aqui mea culpa e assumo que isso foi algo também que aprendi. A minha opinião para os outros vale o que vale... E é muito mais fácil aceitar os outros como são, do que tentar que mudem porque "na minha opinião devia ser assim". Gasta tanta energia isso, e tem tão pouca lógica tentar que os outros façam aquilo que achamos que deve ser feito que chega a não ter lógica.

A Super Bock tem um novo cartaz (e este sem polémica) que diz: "Os amigos não de adicionam, conquistam-se!" - É preciso parar e reflectir um bocadinho sobre isto...Faz todo o sentido não faz?

Este é O Meu Passaporte... Esta é a minha vida... E estou disposto a deixar um Carimbo nela! E que seja um daqueles que vale a pena!

PS: Isto não é um grito de revolta, não é um "aviso", não é nada disso... é apenas a minha Opinião.
(se precisaram de ler este PS para entender isso, então ainda se estão a adaptar a mim :) )