terça-feira, setembro 01, 2015

O Poder do "Não"

O Não parece ser algo negativo, algo que se deve evitar, e talvez seja por isso que muitos de nós tem dificuldade em utilizar essa palavra com a frequência que apetece. 

Quando deixei de pensar na vontade dos outros e mais na minha, o meu "Eu" cresceu. 
Nunca fui capaz de dizer "Não" sabendo que iria existir uma ruptura na amizade, na ligação, etc. Nunca fui capaz...até um dia. Depois comecei a dizer Não quando me apetecia dizer Não. 
Muita gente não entendeu...não reconheceu... Fez birra. E eu encontrei-me comigo, com que sou e faz sentido ser... E não o que os outros queriam que fosse. 
Ainda hoje se estão a adaptar a ouvir, e eu estou a adaptar a dizer. Mas faz todo o sentido na minha vida hoje em dia. E sinto-me feliz. 

terça-feira, agosto 25, 2015

Para onde aponta o teu foco?

Manter o foco nas coisas boas da vida torna a vida melhor!

Ao leres esta primeira frase, tiveste duas opções. Pensar:

1- "Realmente é verdade. Se eu pensar nas coisas boas e não ocupar a mente com as outras (más) sem ser o estritamente necessário para resolver essas situações, a vida vai parecer e ser melhor!"

2- "Pois sim. Eu que ganho uma porcaria, e tenho uma vida de escravo sem tempo para fazer o que quero, tenho um tempo para pensar nas coisas boas... É porque tenho!"

Conseguiste perceber a diferença? Ao ler, já tinhas o foco direccionado para um perspectiva Boa ou Má da tua vida.
Se pensaste claramente na primeira opção, acho que estás no bom caminho, continua assim.
Se por acaso foi a segunda opção, tenta procurar um pouco mais de informação sobre isto (posso facultar alguma e recomendar alguma leitura que fui recolhendo nas ultimas semanas).

Há umas semanas vi e ouvi uma sessão do Pedro Vieira onde ele abordava este facto. Ele referia que temos Filtros que nos permitem ver a vida de diferentes perspectivas e que somos atraídos para eles.
Essa sessão fez-me pensar e melhorar a minha perspectiva de "focar" as coisas.
A mim ocorreu-me um exemplo para explicar o que é o foco: Quando vamos comprar um carro pensamos num modelo e cor que gostamos. Parece que poucos tem um carro daqueles... Mas quando o compramos as ruas ficam "inundadas" de carros iguais (Eu raramente via um Jetta...até ter um).

Isto do Foco e dos Filtros parece tão complexo, como parece simples. E é essa complexidade e ao mesmo tempo simplicidade que nos baralha - a mim baralhou.
Basta mudar os filtros e foco e a vida melhora? Sim, sem duvida que a tua perspectiva da vida e a facilidade de encontrares as soluções que procuras vão melhorar imenso.
Pensares que queres ganhar mais dinheiro não te vai fazer ter mais dinheiro. Mas mudar o pensamento de "Eu ganho tão mal" para "O que é que eu sou bom a fazer para conseguir melhorar a minha vida?", isso sim, vai fazer-te ganhar mais dinheiro.

Agora é transportar isto para o objectivo do ginásio, das amizades, do que queiras.

É fácil dizer?! Agora que entendi, é mesmo! Porque sim, também eu me senti perdido e parecia tudo tão difícil e distante quando me disseram isto pela primeira vez.

Ainda estou a construir o meu caminho, a perceber onde quero colocar o meu foco, e mudar os meus filtros... E se estou a partilhar esta experiência aqui, é porque isto é o meu passaporte e este é sem dúvida um grande carimbo na minha vida.

Quem me conhece sabe que sempre fui muito positivo e pensamento positivo... Agora imaginem isto amplificado :)

E vocês, tem o foco nas coisas boas ou... nas coisas muito boas?? ;)

segunda-feira, agosto 24, 2015

A responsabilidade das nossas vontades

De quando em vez lá me lembro de rever a minha lista de objectivos e ganho uma nova força para concretizar aqueles que estão em suspenso.

Não me refiro aos "pequeninos" - ver o por do sol a beber uma cerveja e comer tremoços - nem aos "gigantes" - ser pai - mas sim aos objectivos que implicam uma planificação e um trabalho diário - aprender uma língua nova.

Como acontece em tudo na vida, umas vezes sentimo-nos mais confiantes, mais entusiasmados, mais incentivados e outras vezes sentimos o oposto.
Com o tempo aprendi que colocava essa força na mãos dos outros. Precisava de um feedback frequente para manter "o plano a decorrer" - este é (mais) um defeito que encontrei na minha maneira de encarar algumas coisas.

A tranquilidade que tenho hoje permitiu-me perceber que essa é uma responsabilidade minha e não dos outros. Quando transmitia essa "responsabilidade" para as pessoas que me rodeiam ficava dependente do que elas achavam bem ou mal e esquecia-me do que eu na realidade queria.
Além disso  - e como um erro leva ao outro - exponha-me demasiado o que me fazia ficar ainda mais "frágil" à influência da opinião dos outros na minha vida.

Ao depender do feedback de outros para ter "força" para a vida que era minha, colocava-me numa situação ainda mais complexa. Uma acção minha levava a interpretações e feedback's diferentes com que eu acabava por não saber lidar por querer agradar a "gregos e troianos". Exemplo: Vou viver com a minha namorada. Uns amigos dizem "É muito cedo, devias esperar mais tempo" e outros "Fazes bem, tens que aproveitar a vida".
Se eu procuro a aceitação dos outros vou ficar dividido e a minha opção iria sempre parecer que podia não ser a correcta. Quem é que quer uma vida assim?! Ninguém!

Mais uma vez repito que "Os outros não tem culpa nenhuma, eu é que me colocava nessa posição".

Colocar a responsabilidade em mim mesmo não implica deixar de pedir opiniões quando julgamos ser necessário, mas há que saber fazer a pergunta (não te preocupes namorada que não tive duvidas nenhumas em relação a isto)
É diferente perguntar:
- Vou viver com a minha namorada, que conselho tens para me dar?
ao invês de:
- Achas que devo ir viver com a minha namorada?

Na primeira forma, já assumimos o que queremos e damos menos opções para ser influenciados ou deixar que decidam por nós. Na segunda, o que os outros acharem seria aquilo que nos iria parecer o certo. Mas nesta segunda se perguntamos a 3 ou 4 pessoas e as opiniões são todas distintas umas das outras... ficamos ainda pior do que no inicio, certo?

Este é apenas um exemplo, mas em quantas situações da vida nos deparamos com situações de "pedir opiniões" e ficamos influências pelo que os outros nos dizer, e não fazemos o que realmente nos apetecia fazer?
Pedir um aumento, fazer uma viagem, mudar o corte de cabelo, vestir de determinada forma...etc.

Hoje assumo a responsabilidade das minhas vontades. E aprendi a aceitar a decisão dos outros sem os julgar ou pensar que "estão a fazer mal". É nessa responsabilidade que apenas depende de mim que vou buscar as forças que preciso para cumprir os objectivos que defini e não ao feedback que recebo dos outros como acontecia no passado.
Ouço as opiniões, mas não quer dizer que as siga.

E sou feliz assim!


terça-feira, agosto 18, 2015

O meu Mundo é o teu também?

Quantas vezes olhamos para a pessoa ao lado e perguntamos: "Oh meu/minha menin@ em que mundo é que vives?"

Pois, a verdade é que cada um de nós tem mesmo o seu próprio "Mundo".

Convivo com diferentes pessoas em diferentes Territórios, seja eles o dos Amigos, do Trabalho, das Corridas e Desporto, etc (isto dito assim parece zonas de Guerrilha, mas nada disso).

Mas apesar de estar com eles no mesmo contexto não quer dizer que eles tenham que entender o meu "Mundo" e as minhas motivações, assim como eu não tenho, e muitas das vezes não entendo o deles.

Existe quem queira ser sempre o melhor do grupo a fazer as coisas, quem queira mais dinheiro e quem queira chegar em primeiro lugar. Mas existe também aqueles que querem apenas sentir-se recompensados (não monetariamente), os que querem apenas participar e os que querem partilhar sorrisos e experiências em conjunto.
O que me move a mim, não tem que os mover a eles. Eu sigo os caminhos do "meu Mundo", e eles seguem os deles. Porventura podemos acabar por nos cruzar e até fazer partes do caminho juntos. Mesmo Território, mas... Mundos diferentes.

Vou partilhar convosco uma parte passada da minha vida:
Sempre fui um livro aberto, partilhava o meu Mundo. Posso dizer-vos que à distância consegui perceber que isso... não foi uma boa opção.
Não posso culpar ninguém por isso. Fui eu que tracei esse caminho. Mas devia ter fechado mais o acesso a algumas partes da minha vida, mas na altura parecia-me certo e posso até dizer que em certos momentos sentia essa necessidade - falha minha!
(ao escrever isto consigo identificar algumas lacunas que consegui ir resolvendo na minha personalidade)
Adiante.

Hoje em dia limito-me a aceitar os outros e os seus Mundos como eles são. Se gosto de todos? Estaria a ser falso ao dizer que sim, Mas também não tenho que gostar, basta aceitar.
Aumentando a escala, podemos ver isto como o Universo. Eu fico na minha Galáxia, com as minhas estrelas e outros Mundos que me são mais próximos... Eles ficam na deles.
Sinto que o meu Mundo pertence a outros também, e eu partilho o deles. Isso faz-me feliz!


E vocês, sentem-se num Mundo à parte ou bem enquadrados?

Abreijos Planetários!


sexta-feira, agosto 14, 2015

A vida muda... e isso é bom.

Carta aberta aos meus amigos (e leitores do blog),

Todos nós em algum momento da nossa vida já paramos para perguntar: "O que é que eu quero para a minha vida?".
Por norma essa pergunta surge em duas situações: Quando nos sentimos mal, ou Quando nos sentimos bem.
A maior parte das vezes, e assim foi comigo, é quando nos sentimos mal... Temos problemas no trabalho, temos um desgosto amoroso, um problema familiar, ou alguém muito próximo tem um "azar do caraças" e pensamos - E se fosse comigo?

Desta vez... Bem, desta vez é diferente. É porque me sinto bem!

Até fiz um paragrafo para dar a real importância à frase e ao sentimento.... É porque me sinto bem!
Nos últimos anos - engraçado como os dias se transformam em meses e de repente em anos - sofri várias transformações internas, e vá, externas também.
Não foi só a minha barba que cresceu, que infelizmente não consigo deixar as unhas crescer. Foram também as minhas convicções que cresceram, a minha vontade de fazer vale e dar a minha opinião (working on that), a capacidade de perceber que "ninguém me vai fazer sentir bem, se eu não me sentir bem comigo mesmo". Bla, bla, bla dizem vocês - Tomada de consciência digo eu.

Eliminei  (acho que é uma palavra forte, mas tem que ser usada) algumas pessoas do meu circulo de amigos mais próximo. Faziam-me mal. Não era Bullying, mas quase. O pior disso?? Eu deixava e não me importava/percebia essa realidade. Tomei consciência como referi antes e Voilá... Delete.

Outras foram afastadas de uma forma natural. Sem rancores. Sem problemas por resolver. Apenas porque a vida separou os caminhos e disse:  - Os vossos caminhos não se cruzam.

Existe também aqueles amigos, que não o deixaram de ser, mas por várias razões - foram pais, foram morar para mais longe, mudaram de emprego, etc.

Das pessoas que ficaram e entraram não vou falar aqui. Elas estão presentes de uma forma ou outra. Muitas delas ainda se estão a adaptar a mim. É estranho sentirem que "tenho algo que não tinham antes". Muitas ainda estão a apalpar o terreno. Eu entendo isso. É complicado acreditar que um politico está a dizer a verdade? Sim é!
É igualmente complicado ver uma pessoa que não impunha o seu EU a fazer isso - claro que isto é uma coisa progressiva, não exijam tudo de mim de uma vez.
Procuram uma razão para eu agora fazer isso... "Pode ser disto, pode ser daquilo..." - não me dizem, mas sinto (nós todos sabemos quando os outros pensam mas não nos dizem certas coisas).

Não me vou justificar e muito menos desculpar mas se me perguntarem: "Então e mudaste porque?" a resposta só pode ser: "Foram as experiências da minha vida que me transformaram!"
Se é verdade que tinha uma opinião sobre algumas coisas e hoje não é bem assim?! Sim, claro que sim. A isso chama-se aprendizagem e como se diz: Nunca é tarde para aprender!

Além disso, foram vocês que me mudaram também. Sim, se pensarem bem, quantas vezes me disseram: "Tu devias fazer valer a tua opinião. Tu não devias deixar passar isso. Tu não podes ser assim" - Verdad?, Sí verdad! 
E não digo isto apenas no mau sentido. Digo isto também no bom. Nos elogios que fazem e nas capacidades que identificam em mim.

Ninguém tem que gostar de mim. Apenas aceitam esse facto ou não, sendo que o facto sou eu!
Eu faço aqui mea culpa e assumo que isso foi algo também que aprendi. A minha opinião para os outros vale o que vale... E é muito mais fácil aceitar os outros como são, do que tentar que mudem porque "na minha opinião devia ser assim". Gasta tanta energia isso, e tem tão pouca lógica tentar que os outros façam aquilo que achamos que deve ser feito que chega a não ter lógica.

A Super Bock tem um novo cartaz (e este sem polémica) que diz: "Os amigos não de adicionam, conquistam-se!" - É preciso parar e reflectir um bocadinho sobre isto...Faz todo o sentido não faz?

Este é O Meu Passaporte... Esta é a minha vida... E estou disposto a deixar um Carimbo nela! E que seja um daqueles que vale a pena!

PS: Isto não é um grito de revolta, não é um "aviso", não é nada disso... é apenas a minha Opinião.
(se precisaram de ler este PS para entender isso, então ainda se estão a adaptar a mim :) )


segunda-feira, julho 20, 2015

Viagens... Com a Namorida e Amigos

Decidi, e bem, recomeçar a organizar uns eventos com os amigos (e amigos de amigos).
Organização: O Meu Passaporte!

A ideia é reforçar as amizades já existentes e criar novos laços com novas pessoas. É sempre interessante conhecer pessoas de diferentes áreas, interesses, idades, etc.

Normalmente estes Eventos  implicam um almoço de Domingo (ou sábado), seja ele formal, picnic, tapas ou afins. Podem incluir ou não uma actividade ou um local para conhecer (Museus, Aldeias, Trilhos etc).

Entretanto já organizei 2, que correram muitoooo bem, e estou a preparar o terceiro. Como tem pernas para andar, creio que faz sentido fazer destas actividades um novo Carimbo aqui para O Meu Passaporte. Dessa forma ficam a conhecer sítios por onde passei e recomendo (ou não), e criar experiências idênticas nas vossas vidas e relações (em grupo ou a dois).

As actividades já realizadas foram:
- Vamos Almoçar Posta à Freita (Serra da Freita)
- Vamos Almoçar à Casa da Viúva (Quintadona)

Está a ser preparada a 3ª Actividade: Vamos fazer os Passadiços do Paiva.

Brevemente irei actualizar aqui os Eventos anteriores e o proximo.