"O arguido, que vivia a arrumar carros, falou no passado dia 11 (sexta-feira), nas suas alegações finais e contou a sua versão dos factos afirmando ao colectivo de juízes da 5ª Vara Criminal de Lisboa – no Campus da Justiça - que "o parque ainda estava em fase de experimentação e não tinha parquímetro. Depois de ajudar o condutor a estacionar, ele dirigiu-me palavras obscenas, humilhou-me e pôs em causa a minha honra e a minha imagem".
O homem acrescentou ainda que, de seguida, foi buscar uma faca que se encontrava junto a um outro carro que estava a ser arranjado no local, e dirigiu-se à viatura da vítima para lhe "furar um pneu".
Segundo o arguido, o condutor puxou-o para trás e terá sido nesse momento que o atingiu, "sem intenção", com a arma branca, tendo este caído, consecutivamente, para "cima dele".
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