Em primeiro lugar há que dizer o que é para nos Amor.
Para mim (PARA MIM!) Amor é uma ligação. Amor é comunicação, entendimento (e algum desentendimento), é ter objectivos comuns e partilhados (e ao mesmo tempo a nossa individualidade). Amor é querer o melhor para a pessoa - seja ou não o que ela quer o que nos queremos. Amor é aceitar as opções sabendo que a nossa opinião também importa. Amor é "aquilo que realmente importa". Grande ou pequeno. Perto ou distante. Quando Amamos, amamos, ponto final.
Talvez o erro seja pensar que esta questão apenas se prende com os nossos companheiros. Talvez não haja erro nenhum e exista quem não consegue na realidade amar à primeira vista.
Eu posso afirmar que 2h antes de conhecer a minha mulher afirmei: "Não quero estar com ninguém tão cedo!"
Eu posso afirmar que quando vi o Gustavo o Amei!
Não foi preciso lágrimas. Não foi preciso sentir um frio na barriga. Não foi preciso alguém me perguntar: "Estás a amar?" Não fiquei tonto. A ligação existia e foi isso!
Cada uma ama à sua maneira. Cada um ama de maneira diferente. Cada um tem expectativas sobre o amor que muitas vezes o destrói. Outras vezes que o reforça.
Eu apaixonei-me pelo menos duas vezes à primeira vista, como posso dizer que não é possível?
E apaixonei-me outras vezes lentamente.
E Amo pessoas e lugares e momentos! E tento sempre estar próximo de quem e onde me sinto bem. E isso para ser feliz, para mim, basta!
Paixão à primeira vista existe sim. Senti algumas, na minha juventude. E não foram "rasgos" hormonais (se bem que o dito amor dizem os cientistas, é uma ligação cerebral - até concordo). Foi mesmo paixão, carinho, atracção.
ResponderEliminarE depois tem o amor - algo mais sereno. Com momentos conturbados. Amar um filho deve ser o derradeiro amor. O amor. Penso eu, que não fui bafejada com essa sorte. Só por tabela.