segunda-feira, outubro 17, 2011

CARIMBO V

Querido "dia de hoje" (presente),

Tens que me lembrar de nunca deixar nada por dizer. Existiram dois momentos ideais para começar a exprimir o que sinto sem pensar nos preconceitos sociais e julgamentos de quem me vê e conhece:
- o primeiro momento ideal foi à 28 anos atrás... o outro é hoje.

Nem sempre é fácil é certo, mas já deixei de "pensar no que os outros pensam". A vida é minha, e o dia de hoje é também meu. Não quero que chegue o amanhã sem eu ter dito e feito o que tinha que fazer... o que me apetecia fazer... o que eu sentia que devia ser feito.

Tenho, é certo, medido mais as minhas atitudes, pensamentos e impulsos. Tenho posto na balança e pensado o que "mais me pesa" na vida... Mas à semelhança da Justiça, tenho feito isso de olhos fechados (sem ligar ao que é superfluo) e medindo apenas com os sentimentos que orientam a minha vontade e coração.

Uma vez disseram-me: "O coração aponta para um lado e a cabeça aponta para outro.."
Acho que é sempre assim...mas a decisão pende sempre para o mesmo lado?! Creio que não! Sei que não!

É para me ajudares a viver o presente, que te escrevo esta carta querido "dia de hoje"... O passado não pode decidir a minha vida, podendo no entanto orienta-la...e o futuro é uma preocupação na qual não posso pensar porque (ainda) não é real!

Porque todas as manhãs chegas à minha vida com novas experiencias, traz-me também esta lembrança e ajuda-me a seguir esta orientação que torna a minha vida muito mais existencial e a torna magnificiente!

Outrora, quando era ainda criança, trazias-me sempre este pensamento, que não me deixava ter as preocupações que a vida traz quando não o temos... Agora, que já não sou criança, quero voltar a viver sem me preocupar com o futuro, e sem viver com o "peso" do passado...

Porque cada dia é um dia...mas tu és aquele especial... és o Dia de Hoje!!!

Um abraço forte e especial
Até amanha



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